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Lionel Messi, Pep Guardiola, Neymar e os nomes mais famosos do futebol masculino que conquistaram o ouro nas Olimpíadas

Embora o torneio de futebol masculino nos Jogos Olímpicos seja uma competição sub-23, isso jamais impediu que muitos dos nomes mais reconhecidos do esporte ganhassem a medalha de ouro olímpica ao longo dos anos. De Pep Guardiola a Lionel Messi, muitos triunfaram no maior evento esportivo do mundo, seja na juventude ou com mais experiência, como um dos três jogadores acima de 23 anos permitidos a competir.

O prestígio que os Jogos Olímpicos carregam é enorme, como evidenciado por estrelas como Kylian Mbappé, que demonstram grande entusiasmo em participar, embora os clubes do astro francês geralmente não compartilhem esse entusiasmo devido ao esforço extra que isso implicaria para ele. Dado seu formato sub-23, os Jogos podem oferecer um vislumbre da próxima geração e, por sua vez, dos países que podem se destacar nos próximos anos.

A equipe da Espanha que venceu a Euro 2024, por exemplo, contou com sete nomes do time que ganhou a medalha de prata olímpica em 2021. Mas quem são as estrelas do futebol que foram além e conquistaram a medalha de ouro olímpica?

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  • Ferenc PuskasGetty Images

    Ferenc Puskás

    Nenhuma nação ganhou mais medalhas de ouro olímpicas no futebol masculino do que a Hungria, empatada com a Grã-Bretanha, com três títulos cada. A primeira dessas equipes triunfantes contou com o maior jogador da história do país, Ferenc Puskás. Com 25 anos na época, Puskás abriu o placar na partida pela medalha de ouro de 1952, quando a Hungria venceu a Iugoslávia por 2 a 0.

    Esse feito ocorreu cerca de seis anos antes de ele fazer a monumental transferência para o Real Madrid, onde ganharia 10 troféus, incluindo três Copas Europeias. O status de Puskás como um dos maiores do esporte é evidente no fato de que, em 2009, a FIFA nomeou o prêmio para o gol mais bonito do ano em sua homenagem.

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  • Lev YashinGetty Images

    Lev Yashin

    Outro grande do futebol que teve um prêmio nomeado em sua homenagem, Lev Yashin estava no gol da União Soviética nas Olimpíadas de 1956 e não sofreu gols em três partidas, incluindo a final, quando venceram a Iugoslávia em Melbourne para ganhar o ouro. Quatro anos depois, as duas equipes se encontrariam na final da Euro inaugural em Paris, e o resultado foi o mesmo, com Yashin sendo nomeado para a Equipe do Torneio enquanto a União Soviética se tornava campeã da Europa.

    Hoje, a France Football concede anualmente o Troféu Yashin ao melhor goleiro do ano, consolidando o legado do único jogador nessa posição a ter ganhado a Bola de Ouro.

  • Pep Guardiola Man City 2023-24Getty

    Pep Guardiola

    Dois dos técnicos mais reconhecidos da era atual ganharam ouro nas Olimpíadas de Verão de 1992 em Barcelona, sendo um deles Pep Guardiola. Havia 95.000 pessoas lotando o Camp Nou quando a Espanha venceu a Polônia por 3-2 em uma final dramática, com o ex-atacante do Atlético de Madrid, Kiko, marcando o gol da vitória para seu país aos 91 minutos.

    Guardiola, que havia marcado o primeiro gol na vitória de abertura da Espanha sobre a Colômbia algumas semanas antes, estava no meio-campo naquele dia. Esse foi o único "título" que o atual técnico do Manchester City ganharia com seu país, apesar de ter conquistado 15 troféus com as cores do Barcelona. Desde então, ele se tornou um dos maiores treinadores de todos os tempos, vencendo 38 títulos em suas passagens por Barcelona, Bayern de Munique e City.

  • Luis Enrique PSGgetty images

    Luis Enrique

    Também no meio-campo naquele dia de verão em Barcelona estava Luis Enrique, outro futuro técnico do clube catalão. Com 22 anos na época, um ano mais velho que Guardiola, ele também não ganharia outro "título" com a Espanha, apesar de ter se tornado técnico da seleção nacional.

    Na época das Olimpíadas, Enrique jogava pelo Real Madrid, com quem conquistou três grandes troféus antes de se juntar ao Barça em 1996. Ele passaria oito anos na Catalunha e iniciaria sua carreira de treinador lá, assumindo o comando da equipe B antes de ser nomeado técnico da equipe principal cerca de seis anos depois, após passagens pelo Roma e Celta de Vigo. Atualmente, Enrique é o técnico do Paris Saint-Germain.

  • Nwankwo Kanu Nigeria 2009Getty Images

    Nwankwo Kanu

    Um dos maiores jogadores da África de todos os tempos, Nwankwo Kanu foi o capitão da equipe da Nigéria que ganhou a medalha de ouro olímpica em 1996. No mesmo verão em que trocou o Ajax pela Inter, Kanu marcou três vezes nos Jogos. Seu primeiro gol garantiu uma vitória apertada na fase de grupos sobre a Hungria, e seu segundo e terceiro vieram em uma emocionante semifinal contra o Brasil. Seu primeiro gol naquele dia veio no minuto 90 e empatou o jogo em 3 a 3, levando a partida para a prorrogação, enquanto seu segundo foi o gol de ouro que decidiu o confronto.

    Apenas Marco Branca, da Itália, a dupla brasileira Ronaldo e Bebeto, e Hernán Crespo, cuja Argentina foi derrotada pela Nigéria na final, marcaram mais gols no torneio do que Kanu, que posteriormente representaria Arsenal, West Brom e Portsmouth em uma brilhante carreira que incluiu um triunfo na Liga dos Campeões.

  • Jay-Jay Okocha Nigeria 2002Getty Images

    Jay-Jay Okocha

    Outra estrela daquela equipe da Nigéria foi Jay-Jay Okocha, o habilidoso meio-campista ofensivo que jogou pelo Eintracht Frankfurt, Fenerbahce, Paris Saint-Germain e Bolton Wanderers, entre outros. Okocha marcou dois gols nos Jogos de 1996, em uma vitória na fase de grupos sobre o Japão e na vitória nas quartas de final contra o México, e começou a partida da medalha de ouro, que a Nigéria venceu por 3 a 2.

    Apesar de seu talento incrível, Okocha nunca ganhou outro título importante em sua carreira. O mais próximo que ele chegou foi na Inglaterra com o Bolton, que chegou à final da Copa da Liga na temporada 2003/04, mas perdeu para o Middlesbrough.

  • Samuel Eto'o Cameroon 2000Getty

    Samuel Eto'o

    Quatro anos após a vitória da Nigéria na medalha de ouro, outra nação africana saiu vitoriosa nas Olimpíadas de 2000, quando Camarões derrotou a Espanha nos pênaltis em Sydney. Os medalhistas de prata contavam com talentos como Xavi e Carles Puyol, mas o mesmo pode ser dito da equipe que os venceu, com Samuel Eto'o sendo a grande estrela. Embora ele tenha marcado apenas um gol no torneio, guardou-o para a final, igualando o placar em 2 a 2 antes de converter sua cobrança na disputa de pênaltis.

    Eto'o estava no Real Madrid quando as Olimpíadas começaram na Austrália naquele verão, mas ele enfrentava dificuldades para conseguir oportunidades e estava prestes a se transferir para o Mallorca. Foi lá que ele se destacou, o suficiente para garantir uma transferência para o Barcelona em 2004. Posteriormente, jogando pelo Inter de Milão e pelo Chelsea, Eto'o conquistou 15 grandes títulos na Europa, incluindo três Ligas dos Campeões, e ajudou Camarões a se tornar campeão da África duas vezes.

  • Javier Mascherano Argentina 2008Getty Images

    Javier Mascherano

    A Argentina conquistou medalhas de ouro consecutivas em 2004 e 2008, então não é surpresa que vários dos grandes nomes da nação façam parte desta lista, começando com um homem que fez parte de ambos os triunfos, Javier Mascherano. Aos 20 anos em 2004, ele começou no meio-campo de uma equipe argentina treinada por Marcelo Bielsa, encarregado de proteger uma defesa que contava com Fabricio Coloccini, Roberto Ayala e Gabriel Heinze. Foi um trabalho que ele desempenhou admiravelmente durante todo o torneio, já que os campeões não sofreram nenhum gol em nenhuma das seis partidas na Grécia.

    Quatro anos depois, o elenco atrás dele havia mudado, contando com nomes como Pablo Zabaleta e Ezequiel Garay, mas Mascherano permaneceu e novamente teve um desempenho brilhante quando, após vencer o Paraguai por 1 a 0 em Atenas, a Argentina derrotou a Nigéria pelo mesmo placar em Pequim. Além de conquistar 19 grandes títulos com o Barcelona, incluindo duas Ligas dos Campeões, nenhum atleta argentino ganhou mais medalhas de ouro olímpicas do que Mascherano.

  • Carlos Tevez Argentina 2004AFP via Getty Images

    Carlos Tévez

    Enquanto o triunfo da Argentina em 2004 foi construído sobre uma defesa sólida, Carlos Tévez foi o atacante estrela da nação sul-americana e marcou o único gol na partida pela medalha de ouro contra o Paraguai. Esse foi seu oitavo gol nos Jogos, se tornando o artilheiro do torneio com uma vantagem considerável.

    Na época, Tévez ainda jogava em seu país natal pelo Boca Juniors, e sua mudança para a Europa ainda estava a alguns anos de distância. Através de passagens pelo Corinthians e West Ham, o atacante jogaria no mais alto nível com Manchester United, Manchester City e Juventus, antes de retornar ao Boca em 2015. Ele se aposentaria em seu clube de infância, tendo conquistado 26 grandes títulos em uma carreira profissional incrível de 20 anos.

  • Juan Roman Riquelme Argentina 2008AFP via Getty Images

    Juan Román Riquelme

    Ao lado de um grupo de jovens talentos incrivelmente promissores, Juan Román Riquelme foi um dos três jogadores acima da idade permitida na equipe da Argentina nos Jogos Olímpicos de 2008, capitaneando seu país enquanto sua carreira brilhante começava a se encerrar. O ex-jogador do Barcelona e do Villarreal estava de volta ao Boca Juniors nesse momento, mas sua nomeação à Bola de Ouro em 2007 mostrou que ele ainda estava jogando em alto nível, algo que ele demonstrou em Pequim 2008.

    Autor do gol final na vitória por 3 a 0 da Argentina sobre o rival Brasil na semifinal, Riquelme jogaria até 2015 e agora é o presidente do Boca Juniors, clube com o qual conquistou 11 troféus como jogador.

  • Lionel Messi 2008 OlympicsAFP via Getty Images

    Lionel Messi

    Embora tivesse apenas 21 anos na época dos Jogos, Lionel Messi já era uma estrela em 2008, como evidenciado por sua terceira colocação no ranking da Bola de Ouro no ano anterior. O ícone do Barcelona já possuía dois títulos da La Liga e uma conquista da Liga dos Campeões e demonstraria seu talento notável na China, ajudando a adicionar uma medalha de ouro olímpica à sua coleção.

    Apesar de ter vencido 34 troféus com o Barcelona, essa medalha de ouro olímpica foi o único título com a Argentina por um longo período — até 2021. Foi então que o vencedor de oito Bolas de Ouro ajudou sua nação a ganhar a Copa América, um título que foi seguido, um ano depois, pela tão esperada conquista da Copa do Mundo. Messi então ajudou a Argentina a defender seu título continental em 2024, conquistando seu terceiro grande título internacional em quatro anos.

  • Angel Di Maria Argentina 2008Getty Images

    Ángel Di María

    Se o ataque da Argentina em 2008 não parecia letal o suficiente com Riquelme e Messi, Ángel Di María também estava brilhando pelas laterais enquanto a equipe de Sergio Batista conquistava a medalha de ouro olímpica. Na verdade, foi ele quem marcou o único gol na final em Pequim, pouco antes da marca dos 60 minutos. Esse foi seu segundo gol no torneio, o primeiro também foi extremamente significativo, garantindo uma vitória na prorrogação sobre a Holanda nas quartas de final.

    Assim como Messi, Di María teve que esperar um longo tempo para saborear o sucesso com a Argentina no maior palco, apesar de acumular troféus em passagens pelo Benfica, Real Madrid e Paris Saint-Germain. No entanto, ele também fez parte das seleções da Copa América de 2021 e 2024, além do triunfo na Copa do Mundo de 2022.

  • Lionel Messi Sergio Aguero Argentina Olympics 2008Getty Images

    Sergio Aguero

    Também parte de um dos ataques mais talentosos que o torneio olímpico de futebol masculino já viu, Sergio Aguero desempenhou seu papel para a Argentina em 2008. Foi só na fase semifinal que o futuro astro do Manchester City marcou, mas que momento para fazê-lo — seus dois gols em seis minutos no segundo tempo colocaram a Argentina em uma posição confortável contra o rival Brasil e um grande passo mais perto da final.

    Na época dos Jogos, Aguero jogava pelo Atlético de Madrid, com o qual conquistaria a Liga Europa e a Supercopa da UEFA. Em 2011, ele se juntou ao Manchester City e venceu 15 troféus, com seu gol icônico contra o QPR no último dia da temporada da Premier League sendo o destaque de um incrível período de 10 anos. Aguero conseguiu ser parte do triunfo da Argentina na Copa América de 2021, mas se aposentaria poucos meses depois, após ser diagnosticado com uma arritmia cardíaca.

  • Neymar Brazil Olympics 2016Getty Images

    Neymar

    Depois de ver seus rivais amargos, a Argentina, vencer medalhas de ouro consecutivas na década de 2000, o Brasil finalmente conseguiu igualar esse feito com sucessos em 2016 e 2021. Não foi fácil vencer uma equipe da Alemanha que contava com jogadores como Niklas Sule, Julian Brandt e Serge Gnabry na final de 2016 no Rio de Janeiro, mas o Brasil superou o desafio com uma equipe talentosa que incluía Gabriel Jesus, Rafinha e, o jogador que marcou o pênalti decisivo na disputa de penalidades, Neymar.

    Somente os alemães Gnabry e Nils Petersen marcaram mais vezes do que Neymar no torneio realizado em casa, já que ele fez gols nas quartas de final, na semifinal e na final, guiando sua nação à primeira medalha de ouro olímpica no futebol masculino. Foi um sucesso que cativou a nação e viu o então jogador do Barcelona, que estava a um ano de sua transferência para o Paris Saint-Germain, aprimorar ainda mais sua crescente reputação.

  • Marquinhos Brazil Olympics 2016Getty Images

    Marquinhos

    Neymar pode ter sido a estrela do sucesso olímpico do Brasil em 2016 e os nomes no ataque chamam a atenção, mas foi uma conquista construída sobre uma defesa sólida e, nesse sentido, Marquinhos foi absolutamente crucial. Os gigantes sul-americanos mantiveram cinco clean sheets em seis partidas no Rio 2016, não sofrendo gols até enfrentarem a Alemanha na final. Quando a partida pela medalha de ouro foi para os pênaltis, terminando 1 a 1 após a prorrogação, Marquinhos foi um dos cinco jogadores a marcar na disputa de penalidades para os vencedores.

    Embora ainda tivesse apenas 22 anos na época, o defensor conseguiu adicionar a medalha de ouro olímpica a uma coleção de troféus que já incluía 10 grandes conquistas com o PSG na França. Nos oito anos seguintes, ele adicionou mais 20 títulos e ajudou o Brasil a vencer a Copa América 2019.

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