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Um campeão que joga com fome: como a Argentina evitou queda de rendimento após Copa do Mundo

Nos últimos anos, muitas seleções tiveram queda no desempenho após ganhar um grande título (com exceção da França, campeã na Rússia em 2018 e finalista no Catar em 2022).A Alemanha foi lanterna de seu grupo na Copa do Mundo de 2018 após ter vencido o torneio quatro anos antes. A Espanha foi eliminada na fase de grupos em 2014 depois de ter ganhado a Copa de 2010. A Itália, após ser campeã em 2006, não avançou ao mata-mata duas vezes seguidas e não se classificou para as duas últimas Copas do Mundo.Embora seja injusto analisar apenas os resultados, essas quedas também foram visíveis no desempenho. A Argentina, por outro lado, está na final da Copa América 2024 e continua jogando como se não tivesse ganhado nada.

O que é a queda pós-Copa do Mundo?

Está claro que, para continuar jogando bem, é necessário ter um bom time. Ganhar uma Copa do Mundo sem ser o melhor pode ser um pouco enganoso, mas a Argentina conquistou o título no Catar sendo a melhor equipe de todas.Essa qualidade não se perde de um ano para o outro e a seleção é praticamente a mesma que está nesta Copa América. Portanto, a Argentina tem o que é necessário e não é surpresa que jogue no nível em que está jogando e continue mantendo o primeiro lugar no ranking da Fifa.Isso é crédito para os jogadores e para a comissão técnica, pois já vimos muitos times com muita qualidade no papel, mas que dentro de campo deixam muito a desejar.

Motivo 1: qualidade

Todos os times jogam para vencer, isso é redundante. Mas na Argentina isso se nota no jogo. A pressão alta e a intensidade no meio-campo são ferramentas que, além de sua utilidade no futebol, mostram claramente o ímpeto dos jogadores.O estilo da Argentina não é replicável sem vontade, e o fato de a seleção continuar jogando da mesma forma e com a mesma energia é uma clara demonstração de que o desejo de vencer ainda está presente. Caso contrário, o sistema de jogo da Albiceleste revelaria a falta de motivação.Essa mentalidade continua presente apesar de ter conquistado o título mais importante de todos, e continuará sendo influenciada pelo sistema de jogo.

Motivo 2: mentalidade

A seleção argentina se consagrou no Catar, é verdade, mas para muitos jogadores desta geração há outra Copa ao virar da esquina e cada partida é uma oportunidade para mostrar ao treinador por que merecem estar lá.Para 2026, a maioria dos jogadores estará no auge da idade e não podem perder a oportunidade de brilhar com a camisa albiceleste. O mérito do que foi feito no Catar ninguém lhes tira, mas precisam continuar demonstrando jogo a jogo se não quiserem ficar de fora do próximo Mundial. A única forma de fazer isso é dando tudo de si, tanto em termos técnicos quanto em atitude.Uma nova geração de jovens jogadores está batendo à porta da Argentina, e esta comissão técnica mostrou que não hesita em deixar de fora jogadores renomados, em caso de queda de rendimento.

Motivo 3: olho no futuro

Muitos dos jogadores do atual elenco eram fãs do Messi antes de se tornarem seus companheiros na seleção, e nenhum deles gostaria que os últimos jogos do camisa 10 com a Argentina fiquem marcados por uma má fase.A ideia, talvez até um pouco subconsciente, de que devem jogar em parte para que Messi tenha seus últimos momentos na seleção argentina como merece, parece estar presente na mente de todos quando pisam no campo.Não apenas porque ele foi seu ídolo ou porque está entre os melhores jogadores da história, mas também porque é o capitão e líder deles.

Motivo 4: Messi

A última e mais natural das razões é a competição. O futebol de seleções parece estar cada vez mais equilibrado e, com o menor relaxamento, as equipes que à primeira vista são mais fracas aproveitam suas oportunidades.Brasil está fora da Copa América, Alemanha, Portugal e França estão fora da Eurocopa, e na última Copa do Mundo, Marrocos e Croácia chegaram às semifinais. E lembremos que o Equador esteve a centímetros de eliminar os argentinos deste torneio.Se a Argentina quiser continuar sendo a melhor, não pode se descuidar. E agora, na final, eles precisarão estar tão alertas quanto sempre estiveram.

Motivo 5: competência

Um campeão que joga com fome: como a Argentina evitou queda de rendimento após Copa do Mundo | Goal.com Brasil

Albiceleste se junta às exceções históricas de seleções que permaneceram competitivas depois de uma grande conquista