Power Ranking da seleção: quem foi o destaque do Brasil na Copa do Mundo

Titular e dono da camisa 9 em 2018, quando decepcionou e não marcou gols no Mundial da Rússia, Gabriel Jesus perdeu o antigo status na equipe de Tite. A sua atual temporada pelo Arsenal, contudo, voltou a demonstrar bons momentos do atacante – que pode atuar tanto na área quanto caindo pela ponta-direita. Mas uma lesão decretou o seu corte da competição antes de começar as oitavas de final.

Alex Telles teve boas atuações nos últimos testes de Tite e foi titular contra Camarões, após a lesão de Alex Sandro. Infelizmente, sofreu uma lesão que acabou decretando o seu corte da Copa do Mundo e não entra mais em campo no Qatar.

Terceira opção no gol, foi premiado por Tite ao entrar em campo contra a Coreia do Sul quando o Brasil já havia assegurado a vitória por goleada nas oitavas de final.

Fez boas defesas na derrota para Camarões e não teve culpa no gol sofrido.

Opção no banco para a zaga, Bremer entrou em algumas oportunidades mas não chamou a atenção.

Opção especialmente para Casemiro, Fabinho foi titular na derrota para Camarões. E só.

Everton Ribeiro não foi titular da seleção brasileira e teve pouquíssimo tempo em campo.

Artilheiro do Flamengo na conquista da Libertadores, importante também para o título rubro-negro na Copa do Brasil, Pedro é visto por Tite como um especialista quando o assunto é ser referência na área. No entanto, não conseguiu finalizar bem quando recebeu as chances.

Nome mais controverso na lista de Tite, Daniel Alves é um dos grandes jogadores da história do futebol. Mas aos 39 anos e sem ter demonstrado uma grande forma em ação pelo Pumas, do México, não foi titular. Teve alguns momentos, mas nada que tenha chamado muito a atenção.

Quase sempre titular na equipe de Tite no ciclo para a Copa do Mundo de 2022, apesar de ser um dos nomes mais criticados pelos torcedores da seleção brasileira, Fred perdeu a titularidade na competição para Lucas Paquetá.

Ao longo da história brasileira em Copas do Mundo, a seleção contou com vários dos maiores goleiros da história. Mas raramente eles foram protagonistas. Alisson foi muito pouco testado, já que a defesa brasileira fez um bom Mundial. Na disputa de pênaltis contra a Croácia, contudo, não conseguiu defender nenhuma cobrança e o Brasil foi eliminado.

Antony foi mais um dos jogadores que rotineiramente saíam do banco de reservas, mas não conseguiu, no Qatar, mostrar o futebol que sabemos que tem.

Meio-campista de grande habilidade nas transições, Bruno Guimarães mostrou ser útil na seleção brasileira, e entrou muito bem na vitória por 1 a 0 sobre a Suíça, mas ainda não é considerado um titular absoluto. Não fez uma boa partida contra Camarões, a partir do momento em que saiu do banco de reservas. É de se esperar que seja peça importante pensando em 2026.

Uma das grandes surpresas na lista de convocados de Tite, Gabriel Martinelli teve alguns bons momentos contra Camarões, apesar da derrota do Brasil. Foi um reserva que teve suas chances e só, mas o futuro pode trazer experiências melhores em sua história na seleção brasileira.

Titular na lateral-direita, Danilo é um jogador extremamente vitorioso por onde passou... mas nunca foi o grande protagonista dos times e isso não mudou na Copa do Mundo de 2022. Sentiu uma lesão logo na estreia do Brasil contra a Sérvia, passou por tratamento e conseguiu voltar no mata-mata. Contra a Coreia do Sul, pelas oitavas de final, atuou improvisado na lateral esquerda e não comprometeu. O mesmo aconteceu contra a Croácia, na eliminação das quartas de final.

Raphinha quase sempre foi decisivo nos jogos da seleção brasileira até a Copa do Mundo de 2022. Nos gramados do Qatar, não conseguiu repetir o desempenho de meses anteriores pelo Brasil. Teve, contudo, um brilho em uma bela jogada no primeiro jogo do Brasil sobre a Coreia do Sul, nas oitavas de final. Contra a Croácia, nas quartas, não foi bem e acabou sendo substituído.

Rodrygo foi reserva de Tite na Copa do Mundo, mas entrou bem em quatro jogos. Contra a Suíça, foi dele a bela assistência para o gol de Casemiro. Na partida contra Camarões, apesar da derrota, foi um dos jogadores que mais tentaram construir e criar boas oportunidades para o Brasil. Em sua quinta partida, substituiu Vini Júnior contra a Croácia e não conseguiu decidir. Desperdiçou a primeira cobrança do Brasil na disputa alternada contra a Croácia.

Começou muito bem, mas uma lesão o tirou de ação. Em condições físicas melhores, poderia ter ajudado mais o Brasil.

Opção tanto para a zaga quanto para a lateral, Éder Militão ganhou uma vaga na lateral-direita após a lesão de Danilo. Não chegou a comprometer na maior parte dos jogos em que esteve em campo.

O destino castigou Marquinhos pelo pênalti batido na trave, que acabou por sacramentar a queda do Brasil nas quartas de final, mas o zagueiro do PSG fez uma Copa do Mundo de elite e, por muito pouco, não conseguiu bloquear o chute que resultou no gol da Croácia antes da disputa por pênaltis.

Um dos grandes líderes da seleção brasileira e também do Chelsea, Thiago passou segurança nos seus dois primeiros jogos e, nas oitavas de final, voltou a demonstrar que também é craque com a bola no pé: a assistência para o gol de Richarlison nos 4 a 1 sobre a Coreia do Sul foi digna de um camisa 10. Contra a Croácia, a defesa brasileira seguia com bom rendimento... mas os croatas marcaram na única chance que tiveram e avançaram nos pênaltis.

A ausência de Casemiro foi muito sentida na eliminação contra a Bélgica, nas quartas de final da Copa de 2018. Mas sua presença contra a Croácia, em 2022, acabou não sendo o suficiente para evitar uma nova queda nas quartas. Ainda assim, Casemiro deixa os gramados do Qatar tendo sido o melhor jogador da seleção brasileira: comandou a defesa e ajudou a organizar o ataque, marcando até mesmo um gol sobre a Suíça. No jogo da eliminação diante dos croatas, converteu o seu pênalti na disputa que sacramentaria a despedida brasileira.

Uma das peças-chave de Tite para a seleção brasileira, Lucas Paquetá chegou ao Qatar mais como candidato a grande coadjuvante, mas, polivalente que é, mostrou a sua importância. Foi um dos melhores da seleção brasileira na vitória sobre a Sérvia e teve um bom primeiro tempo contra a Suíça. Voltou contra a Coreia do Sul, nas oitavas de final, e teve mais uma boa participação, inclusive sendo premiado com gol. Nas quartas de final contra a Croácia, fez o papel de coadjuvante de luxo.

Dono da camisa 9 do Brasil para a Copa do Mundo de 2022, Richarlison estreou com o pé direito e mostrou que se transforma quando veste a canarinho. O atacante fez os dois gols da vitória por 2 a 0 sobre a Sérvia, com direito a um belíssimo voleio no segundo gol. No segundo jogo, Richarlison não teve a mesma estrela, mas o entrosamento com Vini Jr. incomodou os suíços. Já na terceira partida, a de oitavas de final contra a Coreia do Sul, o camisa 9 sofreu o pênalti convertido por Neymar e fez um golaço na goleada por 4 a 1. Nas quartas, contra a Croácia, Richarlison não conseguir ser decisivo e foi substituído por Pedro, no segundo tempo.

Na estreia contra a Sérvia, Vini deu assistência para um dos dois gols de Richarlison e partiu para o drible em várias investidas no ataque. Contra a Suíça, o camisa 20 teve outra grande atuação, com direito a um belo gol anulado.

Já diante da Coreia do Sul, nas oitavas de final, Vinícius fez um belo gol que abriu o caminho da vitória por 4 a 1 e também participou com uma assistência. Isso além dos dribles e chapéus aplicados sobre os adversários. Um show de habilidade e poder decisivo. Contra a seleção croata, nas quartas, teve dificuldades assim como todo o time. Foi substituído no segundo tempo.

Candidato mais óbvio a ser considerado grande craque do Brasil na Copa do Mundo, Neymar foi exatamente isso. Mas faltou, mais uma vez, chegar à final. O camisa 10 buscou o jogo sempre que possível e fez um golaço que poderia, contra a Croácia, ter sido o da classificação às semis. Entretanto, o Brasil sofreu o empate e caiu nos pênaltis. Escalado para a quinta cobrança, Neymar nem mesmo chegou a ir para a marca da cal.