No Flamengo, Pedro e Gabigol co-habitaram o campo por um tempo e por outro disputaram a vaga titular; agora, em clubes diferentes, eles seguem trajetórias distintas, mas os resultados estão curiosamente próximos. São 13 gols e cinco assistências (uma a mais que o atacante do Cruzeiro) em 34 jogos (quatro a menos) para Pedro, sendo que 10 foram gols no Brasileirão, o que o torna o 4º na lista da artilharia (empatado com Vitor Roque), mesmo tendo menos jogos que todos os outros do top 5.
É interessante ver que Gabigol, mesmo saindo do banco, tem mais minutos jogados em 2025 que seu ex-companheiro (1857 contra 1625), que vem sofrendo com uma série de lesões; no entanto, na maioria das vezes que está apto, Pedro começa como titular, com apenas 14 jogos saindo do banco de reservas. No Brasileirão, foi reserva em oito das 19 partida em que disputou.
Observando friamente, Pedro é mais eficiente do que Gabigol, precisando de menos jogos e minutos para marcar a mesma quantidade de gols, além de fornecer mais assistências. No entanto, o fato de que constantemente sofre com lesões, que o deixa de fora de jogos importantes, cria o questionamento de como ele poderá render a longo prazo. Isto, no entanto, não esconde a verdade de que ele é um atacante completo e um dos melhores camisas 9 do Brasil, podendo também aparecer, junto com Kaio Jorge, em listas de convocações futuras da seleção brasileira.
Enquanto isso, Gabigol vem sendo uma peça-chave na ótima campanha do Cruzeiro em 2025, mostrando que ainda é letal quando tem oportunidade e que aceitou de coração aberto seu papel de reserva, demonstrando altruísmo e oferencendo o faro de gol que o consagrou no Flamengo.