A UEFA publicou na manhã desta sexta-feira (8) um relatório em que explica as decisões que contaram com intervenção do videoárbitro nos jogos das oitavas de final disputados na última quarta-feira (6), nos quais inclui a vitória do Manchester United sobre o PSG, com a influência direta do VAR.
Sobre o lance que motivou duras críticas do PSG à atuação da equipe da arbitragem, entre Dalot e Kimpembe dentro da área, a entidade explicou que o braço do jogador parisiense não estava colado ao corpo, o que resultou a infração.
"Após a revisão em campo, o árbitro confirmou que a distância percorrida pela bola não era curta e o impacto não poderia ser inesperado. O braço do defensor não estava perto do corpo, o que tornava o corpo do defensor maior, fazendo com que a bola parasse de viajar na direção do gol. O árbitro, portanto, marcou o pênalti.", apontou.
A UEFA ainda falou sobre Porto e Roma, que terminou com a vitória portista, por 3 a 1, e esclareceu por qual razão Çakir não assinalou pênalti no lance entre Marega e Patrik Schick, na grande área do Porto, já no final da prorrogação.
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Foto: Getty Images
"O árbitro estava próximo da ação e viu o potencial lance na hora, julgando que não havia razão para marcar falta. No entanto, decidiu retardar a reposição da bola em jogo, para que o VAR pudesse rever o lance através dos diferentes ângulos de câmera disponíveis. A verificação tomou lugar e várias imagens foram estudadas cuidadosamente pelo VAR, que não encontrou prova clara de falta. O árbitro foi informado pelo VAR de que, após a verificação, não foi detectado um erro óbvio e claro e que não havia razão para a intervenção do VAR e para a revisão das imagens", diz o comunicado.
Anteriormente, o VAR também foi decisivo ao marcar um pênalti para o Porto também prorrogação. Alex Telles converteu e o 3 a 1 classificou os portugueses para as quartas.
"O VAR, depois de verificar que o atacante estava em posição irregular, perguntou ao árbitro se ele tinha visto a falta cometida pelo zagueiro da Roma. O árbitro confirmou que não se tinha percebido de qualquer falta durante o lance e pediu a preparação das imagens para revisar o lance. A revisão convenceu o árbitro de que devia ser assinalada uma grande penalidade", explica a UEFA.