Em sua primeira temporada na Premier League, o meia Fred vem se adaptando aos poucos não só ao estilo de jogo do país e do Manchester United, mas também a vida na Inglaterra. Em entrevista ao site oficial do clube, o brasileiro comentou sobre o assunto.
O primeiro passo está sendo fazer aulas de inglês para dominar o quanto antes o idioma e se acostumar ao clima que faz na Inglaterra. Esse último ponto, porém, não está sendo tão difícil depois de passar anos vivendo na Ucrânia.
“Eu consegui fazer algumas aulas na Ucrânia, mas as pessoas lá não falavam inglês. Eles falavam russo e foi isso que eu aprendi lá. Eu não pratiquei muito inglês, mas agora estou aqui e vou para as aulas. Eu quero aprender o mais rápido possível, porque sei que isso me ajudará a integrar e me adaptar aqui. Eu já conheço muitas frases, muitas palavras”, afirmou.
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“O clima no Brasil é o melhor Eu sou de Minas, então fui criado no tempo quente. Saí de Minas para ir morar em Porto Alegre, onde faz mais frio, então me adaptei um pouco. Depois fui para a Ucrânia e foi uma mudança extrema, experimentando -20º C. Não posso nem explicar como isso se sente. Então aqui em Manchester, é ótimo. Às vezes eu treino em shorts enquanto todo mundo está de calça comprida e luvas. É engraçado. Eu já passei por pior, então eu acho que estou acostumado com isso agora”, declarou.
Fred ainda contou como está sendo dirigir na Inglaterra já que no país o volante fica do lado contrário ao que está habituado.
Próxima partida
“Da primeira vez que comprei um carro, me senti muito diferente ao conduzir do lado oposto. Aqui o lado ‘certo’ parece estranho... No primeiro dia, quando cheguei para a pré-temporada, fui para o campo de treinos e eles deixaram um carro para eu conduzir até o hotel. Tive que descobrir e aprender. Agora está tudo bem, me adaptei a isso e aos poucos vou me adaptar ainda mais”, comentou.
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Por fim, o jogador contou como faz para matar as saudades de casa.
“Faço muito FaceTime. Estou sempre ligando para minha família e amigos do Brasil. O que mais sinto falta é estar perto deles. Minha mãe, meu pai, minha avó, então eu os chamo bastante. A comida brasileira também ajuda muito quando estou com saudades de casa. Estamos sempre cozinhando arroz, feijão, bife e farofa na minha casa”, finalizou.
