Motivo de preocupação em todo o mundo, a tensão e a invasão da Rússia à Ucrânia pode ter impacto direto na grande final da Liga dos Campeões 2021/22.
A final da competição está marcada para acontecer na Gazprom Arena, em São Petersburgo, na Rússia, no dia 28 de maio. A partida será realizada na casa do Zenit, que também recebeu jogos da Copa do Mundo de 2018 e da Eurocopa de 2020.
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Porém, após a invasão do país russo, a Uefa, organizadora do torneio, decidiu marcar uma reunião emergencial de seu Comitê Executivo para estudar possibilidades para a decisão, já que o confronto entre as nações tornaria inviável a realização de uma partida desse tamanho no país.
A Uefa, ainda assim, afirmou que os representantes de cada federação foram convocados por Aleksander Ceferin, presidente da entidade, para um encontro nesta sexta-feira (25) para avaliar a situação e tomar todas as decisões e, se necessário, alterar o local da partida.
Na madrugada desta quinta-feira, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou, em um discurso na TV, uma operação militar especial na Ucrânia, gerando ainda mais apreensão para os representantes mundiais. Pouco tempo depois, a imprensa local relatou o início dos bombardeios das tropas militares russas no país.
De acordo com a imprensa britânica, a Rússia provavelmente não terá escolha a não ser desistir da final da Liga dos Campeões 2021/22, já que está sob um conflito.
A última vez que a Rússia sediou a final europeia foi em 2008, quando o Manchester United ergueu o troféu após uma vitória nos pênaltis no Estádio Luzhniki, em Moscou.
Ainda assim, São Petersburgo foi escolhida novamente para a final da Liga dos Campeões 2020/21. Porém, com o alto número de casos da Covid-19, a Uefa optou por levar o duelo para Lisboa, em Portugal.
