"Acho que ele está voltando ao seu melhor," disse Erik ten Hag, técnico do Manchester United, após ver Marcus Rashford marcar dois gols na goleada por 7 a 0 sobre o Barnsley, na terceira rodada da Copa da Liga Inglesa, a Carabao Cup. "Ele sempre soube, e todo jogador sabe, que, quando seu estilo de vida não está certo, você não consegue performar. Você não atinge os níveis corretos quando não tem uma vida boa e disciplinada".
A "tampa da garrafa de ketchup" - como ele mesmo disse, em analogia - começou a se soltar na vitória por 3 a 0 sobre o Southampton, na Premier League, no final de semana anterior, quando Rashford quebrou uma sequência de 13 jogos sem marcar. No jogo contra o Barnsley, ele atuou com um sorriso no rosto pela primeira vez em muito tempo.
Rashford poderia ter construído um bom momento a partir dali. Infelizmente, contudo, nada é tão simples sob o comando de Ten Hag. Em vez de utilizá-lo como titular no 0 a 0 contra o Crystal Palace, no Selhurst Park - palco da pior atuação do United na temporada passada, quando os Red Devils perderam por 3 a 0, em maio -, o treinador optou por deixá-lo no banco.
Os Red Devils, então, tropeçaram, em mais um exemplo de decisões inexplicáveis de Ten Hag. E Rashford tinha todo o direito de se sentir frustrado - como aparentava estar sempre que as câmeras de televisão o procuravam no banco de reservas.