"Se Lamine Yamal quiser jogar a final da Eurocopa com a Espanha, terá que fazer muito mais contra nós do que fez até agora", opinou o meio-campista francês Adrien Rabiot, antes da semifinal contra La Roja, em Munique. "Vamos pressioná-lo para que ele não fique confortável."
Pressioná-lo? Rabiot nem conseguiu se aproximar de Yamal. Zanzou de um lado e para o outro, "caindo no balanço", enquanto um garoto de apenas 16 anos cortava a bola para o pé esquerdo e mandava um belo chute, praticamente teleguiado, no ângulo de Mike Maignan -- onde a coruja dormia no gol da França.
Quando soou o apito final, um Yamal ainda não visto gritou para a câmera: "Fale agora!". Rabiot não falou, e foi melhor assim. Não havia necessidade de se envergonhar ainda mais. Ele acabara de receber uma lição de um garoto que ainda está na escola, que chegou à Alemanha ainda com lições de casa para fazer.
Desde então, Yamal também tem escrito seu nome nos livros de recordes a cada exibição. Desafiando a lógica, mostrando diversas habilidades e uma maturidade impressionante. E o garoto acabou coroando o grande torneio como maior garçom, o prêmio de jovem revelação e o título de campeão.
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