Marcelo Gallardo River Plate conferencia 2018archivo

Técnico do River diz que agiu "por impulso" e que não desafiou a Conmebol

Técnico do River Plate, Marcelo Gallardo disse que agiu por impulso ao desrespeitar as regras da Conmebol na volta da semifinal da Libertadores contra o Grêmio. A equipe argentina bateu os gaúchos por 2 a 1 na última terça-feira (30) e avançou para a final, onde deve enfrentar o arquirrival Boca Juniors.

A condição indefinida é devido justamente aos atos de Gallardo na Arena do Grêmio: suspenso pela Conmebol, o ex-jogador foi flagrado se comunicando com o auxiliar através de um rádio e no intervalo do embate se desfaçou para entrar no vestiário de seus comandados, atos proibidos pela regra. Em pedido à Comissão Disciplinar da Conmebol, o Grêmio pede a reversão do placar por causa dos atos do treinador – que ainda naquela noite fez declarações em tom de desafio à entidade.

Nesta sexta-feira (02), Gallardo pediu desculpas à Conmebol e disse acreditar que o River Plate não será punido pela entidade, que vai divulgar a sua decisão final ainda nesta sexta – embora tenha deixado claro, na mudança de data nas finais, que deverá manter os gigantes argentinos na disputa pela taça.

Mais artigos abaixo
Gallardo Arena do Gremio 30 10 2018Reprodução/SporTVGallardo Arena do Gremio 30 10 2018Gallardo, na Arena do Grêmio (Fotos: Reprodução/SporTV)

"Eu tenho tranquilidade. Me parece que não tem argumento algum para validar esta situação, que claramente conseguimos no campo. Mas isso é uma opinião pessoal, nada mais que isso", afirmou o treinador.

"Claramente, 48 horas ou três dias depois da partida, se tem tempo para com mais tranquilidade analisar o que foi o jogo. O que foi em geral os acontecimentos no Brasil depois de conseguir classificação histórica pela maneira que foi. Não estou totalmente alegre, sobretudo para mim. De qualquer forma, queria esclarecer que o que eu disse depois do jogo, sobre ter ido ao vestiário, transgredido uma norma regulamentária, acredito que teve mais a ver com o emocional do que desafiar alguém. Eu não queria desafiar a Conmebol”.

"Eu sempre estive convencido que era desagradável para os treinadores ter um ato de indisciplina. Mas me parecia injusto, e numa situação de tanta importância as emoções também jogam. E jogaram contra haver atuado impulsivamente. Quando se age por impulso, foi um ato de indisciplina da minha parte, não cumpri as normas, tenho que pedir desculpas à Conmebol, mas não foi uma postura de desafio, só como eu disse agora, não é fácil o trabalho que se faz durante todo ano, o trabalho do time, dos jogadores, todos estão aqui porque se vai jogar uma partida especial e somos privilegiados de poder viver isso".

Publicidade