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Souza vê Brasil com os 'melhores volantes do mundo' e não esquece a seleção: 'É o meu combustível'

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Três temporadas como titular absoluto do Fenerbahce e um sonho: voltar à seleção brasileira. Em alta na Turquia, Souza ainda alimenta esperança de receber uma oportunidade de Tite, mas, ao mesmo tempo, reconhece que a concorrência no setor do meio-campo é um obstáculo e tanto.

"Casemiro e Fernandinho são dois jogadores fantásticos, o que dificulta ainda mais a minha situação. São jogadores de alto nível. Tem também o Paulinho... Um joga no Barcelona, outro no Real Madrid e outro no Manchester City, todos são peças importantes nos seus times e, por isso, creio que temos os melhores do mundo", explicou o volante, ao Blog Ora Bolas.

"Mas a seleção é o meu combustível. No dia que perder as esperanças, me torno um jogador sem ambição. Acredito que tudo pode acontecer e, enquanto isso, vou fazer o meu trabalho aqui, porque é trabalhando bem que a chance pode pintar", completou.

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O trabalho do ex-jogador de Vasco, Grêmio e São Paulo, aliás, será acompanhado de perto neste domingo por membros da comissão técnica da seleção. Fernando Lázaro e Matheus Bachi vão assistir in loco ao clássico entre Fenerbahce e Besiktas, pelo Campeonato Turco. Inicialmente, Giuliano e Talisca são os alvos da dupla.

"Existem alguns jogadores que estão fazendo a diferença no futebol turco. Destaco o Giuliano, aqui no Fener, e o Talisca, no Besiktas. Mas tem ainda o Gomis, no Galatasaray, e o Adebayor, no Basaksehir", elogiou.

Souza, no entanto, não deixa por menos na disputa. Sabe que é um dos principais jogadores do Fernerbahce, onde chegou em 2015 e ainda não conquistou títulos.  

"Sou um jogador muito importante para o time. Não por aquilo que as pessoas falam, mas porque sei do meu potencial e também sei que contribuo muito. Quero deixar um legado de vitórias e títulos", afirmou.

Aos 29 anos e hoje mais do que nunca concentrado em fazer história no Fener, o volante já teve pelo menos duas oportunidades de ser negociado. A possibilidade mais concreta de saída envolveu a Premier League, no segundo semestre do no ano passado.    

"A negociação com o West Bromwich estava indo bem até que chegou um momento em que não aceitei as condições e preferi ficar no Fenerbahce. Acho que fiz uma boa escolha, porque hoje brigo pelo título nacional e lá estaria brigando pra não cair de divisão. Teve também o Valencia, que entrou em contato com meu empresário. Meu empresário foi bem sincero em dizer que se quisessem me tirar daqui teriam que investir muito alto, falou os valores e creio que por isso eles acabaram desistindo", finalizou.

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