Fãbão e Lugano em 2005Getty Images

São Paulo pode manter três zagueiros e repetir fórmula de era vitoriosa

O São Paulo encerrou o traumático Brasileirão de 2020 com uma vitória sobre o Flamengo, que ficou com a taça. O 2 a 1 ficou marcado por um bom desempenho e pela volta de um esquema que há muito não era visto pelos lados do Morumbi: o 3-5-2. 

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O sistema com três zagueiros foi uma das marcas do time tricolor nos anos 2000 e pode seguir presente com Hernán Crespo, que faz sua estreia neste domingo, contra o Botafogo de Ribeirão Preto, em casa, às 19h, pelo Campeonato Paulista. 

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O argentino terá como um dos desfalques o volante Luan, que segundo o Yahoo! tem propostas para deixar o São Paulo, e por conta disto não foi inscrito no Estadual. A ausência do único atleta com perfil marcador no meio-campo deve aprofundar a necessidade do 3-5-2.

Hernán CrespoRubens Chiri/São Paulo FC

Foi com três zagueiros que o São Paulo conquistou alguns de seus principais títulos. O time começou 2005 sob o comando de Emerson Leão, que escalava Fabão, Diego Lugano e Rodrigo na defesa e ganhou o último Paulistão do clube. O técnico e Rodrigo saíram em seguida, mas a estratégia seguiu.

Paulo Autuori assumiu a equipe e ganhou a Libertadores tendo Fabão, Lugano e Alex Bruno na defesa. Para o Mundial de Clubes, superou o Liverpool com Edcarlos no lugar de Alex. A presença de mais defensores permitia que os alas Cicinho e Junior colaborassem com mais liberdade no ataque.

O sistema perdeu força em 2006, e o Tricolor venceu o Brasileirão com uma dupla formada por Fabão e Miranda na reta final. O tricampeonato, entretanto, só foi possível com os três zagueiros. Nomes como Breno, André Dias e Alex Silva se revezaram ao lado de Miranda para cravar a taça em 2007 e 2008.

Traços do espírito da década foram vistos no triunfo sobre o Flamengo. Arboleda, Diego Costa e Bruno Alves formaram a zaga, e se contra o Rubro-Negro os laterais Wellington e igor Vinícius não puderam subir tanto, no Paulistão - e com a volta de Reinaldo - a situação pode ser outra. Ao menos já é a lembrança de tempos melhores para o são-paulino.

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