Ontem, dia 02 de outubro, na Arena do Grêmio, se jogou aquela que pode se tornar uma partida antológica na história de dois gigantes do futebol brasileiro: talvez os dois melhores times tupiniquim no momento se enfrentaram no primeiro jogo de uma semi-final de Libertadores. De um lado, o Grêmio de Renato Gaúcho. De outro, o Flamengo de Jorge Jesus.
No final, a partida terminou em 1 a 1, com um segundo tempo eletrizante, onde as duas equipes balançaram as redes. No entanto, ao final da etapa inicial, o diagnóstico do duelo era outro: um passeio Flamenguista. O começo do confronto foi marcado pela presença do VAR, que anulou dois gols do time carioca. Para alguém que não viu o jogo, é muito simples explicar o primeiro tempo: o Grêmio não viu a cor da bola.
Após conversa no vestiário, os gaúchos acordaram e enfrentaram o Flamengo de igual para igual, com destaque para Luan. Tendo recebido mais uma chance no time titular após lesão de Jean Pyerre, o melhor jogador da América em 2017 “acordou” e foi fundamental para o empate dos gremistas. Perguntado sobre a mudança de atitude do camisa 7 de sua equipe, Renato aproveitou o espaço para “cornetar” todos os seus comandados.
Falou o treinador: “Nosso time tinha que melhorar, eu dei alguns minutos, se a equipe não reagisse ia fazer minhas substituições, porque eu não ia esperar começar a tomar gol do Flamengo, que era o que ia acontecer. Chamei a atenção deles, conversei, acertamos alguns detalhes. O problema do Grêmio não é que o Luan tem que jogar, todo mundo tem que melhorar, inclusive ele, que é diferenciado e tem que fazer essa diferença.”
Assim, o Imortal Tricolor terá uma tarefa difícil pela frente: bater o Flamengo “bicho papão” dentro do Maracanã, estádio que certamente estará lotado com mais de 60 mil flamenguistas. No entanto, nada é impossível e essa equipe do Grêmio já passou por muitos objetivos complicados. Resta saber se a magia do “Renight” irá funcionar mais uma vez.
