Parentes são barrados de entrar no Ninho para homenagem; Flamengo se explica
No aniversário de um ano da tragédia no Ninho do Urubu, alguns parentes das dez vítimas foram impedidos de entrar no CT afim de prestar suas homenagens. Apenas uma das famílias que foram até a Gávea foram autorizadas de entrar no centro de treinamento. Tal medida gerou indignação de torcedores, tanto do Flamengo, quanto de outras equipes, nas redes sociais.
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O caso foi o seguinte: familiares de três da vítimas, Christian Esmério, Jorge Eduardo e Pablo Henrique, resolveram prestar suas homenagens no Ninho do Urubu. O Flamengo afirmou quer permitiria a entrada dos parentes, caso eles entrassem com uma autorização prévia, após as 16h, quando terminou o treino dos jogadores neste sábado.
O pai do garoto Christian, que não pretendia entrar no CT, acabou sendo convencido por outros parentes do contrário. No entanto, ao tentar adentrar o Ninho do Urubu, foi barrado por não ter pedido autorização prévia. Mesmo caso da tia de Jorge Eduardo, que, barrada, acabou prestando suas homenagens na entrada do CT.
Sem permissão para entrar no Ninho, Simone, tia de Jorge Eduardo, acende velas e faz uma oração solitária na porta do CT do Flamengo. pic.twitter.com/7zawplt0O7
— Leo Burlá (@leo_burla) February 8, 2020
O presidente Rodolfo Landim não estava no CT neste sábado: o mandatário do clube, junto de outros membros da alta cúpula da diretoria do Flamengo, estava na missa de um ano pelos garotos, na Igreja de São Judas Tadeu, na zona sul do Rio de Janeiro.
Procurado pra dar explicações, Landim alegou que os familiares foram barrados por terem chegado mais cedo do que o autorizado pelo Flamengo, afim de não prejudicar o treino da equipe principal. Em entrevista com o perfil Paparazzo Rubro-Negro, o mandatário que o caso da família de Pablo Henrique, cuja entrada foi permitida, era diferente: os parentes do jogador haviam pedido autorização para irem mais cedo, devido ao horário de suas viagens,
Landim ao @PaparazzoRN:
— Raisa Simplicio (@simpraisa) February 8, 2020
"Não estava no Ninho hoje, estava na missa, na capela. A orientação que a gente deu foi que fizesse isso a partir das 16h, que aí não teria o treino dos jogadores. Ontem, foi alegado pela família do Pablo que eles iam viajar cedo e isso foi flexibilizado
"Aí o pessoal não deixou entrar pq nem sabia quem era ela. Aí começou a fazer um barulho, muito motivado, pelo o que me disseram, por uma pessoa que se dizia advogada da família do Pablo, na verdade não vi nada, eu estava na missa".
— Raisa Simplicio (@simpraisa) February 8, 2020
Landim:
— Raisa Simplicio (@simpraisa) February 8, 2020
"A família do Pablo, que tinha se inscrito e pedido para ir, foi atendida, visitou o local. Quem não tinha, acabou não sendo e parece que foi uma pessoa só. Essa tia, não sei porque não ligou para marcar e resolveu ir no momento que a gnt disse que criaria problema...