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O Grêmio está na decisão! Classificação à final da Liberta não foi tão fácil quanto esperado

O Grêmio chegou à sua quinta final de Libertadores. Após perder para o Barcelona de Guayaquil, por 1 a 0, os gaúchos chegaram à decisão da Copa Libertadores 2017, onde irão enfrentar o Lanús nos dias 22 e 29 de novembro, respectivamente, em Porto Alegre, e na Argentina.

Após as finais de 1983, 84, 95 e 2007, o Tricolor tem uma nova chance de conquistar a América, o que já fez na primeira e na terceira experiências em decisões continentais. Diferente da última vez, quando não foi páreo para o Boca Juniors, desta vez o time de Renato Gaúcho impressiona mais pela qualidade do que pela raça.

Torcida Gremio Barcelona SC Copa Libertadores 01112017JEFFERSON BERNARDES/AFP/Getty (Foto: Lucas Uebel/Grêmio/Divulgação)

Ídolo gremista, Renato deu uma cara ofenstiva ao time, e tendo em Luan seu referencial técnico e protagonista, o Grêmio parece pronto para vencer, credencial que não parecia ter há uma década atrás. Apesar da pressão, o Tricolor soube segurar o adversário nesta quarta-feira (1), e manteve a vantagem conquistada em Guayaquil.

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O mérito, aqui, é do comandante. Colocado desafio de manter a vantagem, os destaques individuais foram os marcadores na Arena, e não atacantes de sempre; o trabalho coletivo e, sobretudo, a postura da equipe fez a diferença. Sem Barrios, experiente e eficiente reforço vindo do Palmeiras, a segunda partida contra o Barcelona de Guayaquil teve Cícero improvisado como atacante, o que não funcionou tão bem.

Na zaga, Geromel, capitão e xodó da torcida, e o 'xerifão' Kannemann tiveram uma jornada quase irrepreensível. Arthur, como o principal retentor de bola no meio-campo, prolongou a sequência de boas atuações, e completa a estrutura que dá esperança ao gremista neste 2017. Everton, destaque no fim de semana com o time B, entrou bem no segundo tempo.

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Aos 20 minutos do primeiro tempo, o Grêmio quase abriu o placar após boa troca de passes. Aos 30, novamente, o time gaúcho ofereceu perigo aos visitantes. Um minuto depois, os rivais chutariam a gol, mas a defesa segura de Marcelo Grohe tranquilizou a equipe.

O gol equatoriano veio em seguida, aos 33 minutos, mas não preocuparia. Cícero quase empatou aos 35 e, após o intervalo, o atacante teve chance de empatar o jogo, mas desperdiçou a excelente oportunidade. Acabou substituído por Jael que, para espanto dos críticos e da torcida, deu segurança à equipe.

Depois de alguns suspiros dos 54.128 torcedores presentes, a classificação veio ao apito final, com calma e "cozinhando" o adversário. Ponto para Renato e seus comandados, que souberam jogar nos 180 minutos e ficam com a merecida vaga na grande final.

Quanta coisa mudou em uma década. Grohe; Edilson, Geromel, Kannemann e Bruno Cortez; Michel (e Jailson), Arthur, Ramiro, Luan e Fernandinho; Lucas Barrios e agora Cícero, sem esquecer de Everton - e até de Pedro Rocha -, se credenciam a escrever seu nome para sempre na história do Grêmio, como os grandes ídolos do clube fizeram.

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