Rafael Sóbis é um dos maiores jogadores em toda a história do Internacional. Aos 33 anos, o atacante encontra-se em sua terceira passagem pelo Beira-Rio. Nas duas anteriores, em momentos diferentes de sua carreira, foi campeão da Libertadores da América.
E antes da estreia do Colorado na edição 2019 do torneio, às 19h15 desta quarta-feira (06), contra o Palestino, Sóbis falou bonito na hora de revelar as expectativas por mais um título continental.
"Nem pensei muito nessa semana, tão intensa de trabalho, de tudo. A ansiedade como fosse a primeira vez. É um momento único na minha carreira de voltar em momento tão importante para o clube, que está pensamento firme, preparado, com a esperança de começar muito bem a competição", afirmou em entrevista ao site copalibertadores.com.
"A ansiedade é muito grande, para que o que o time possa ir longe, temos condições. O Inter hoje é um time muito bem treinado, vou me envolver muito na competição", afirmou. Perguntado se já estaria sonhando com um gol na final (assim como fez em 2006, contra o São Paulo), Sóbis não titubeou: "Eu não sonho com isso, eu treino todo dia pra isso, todo dia acordo, trabalho, para fazer isso. Faz parte da nossa carreira. Claro que futebol é grupo, mas preciso estar na melhor forma com gols, me preparando para ser decisivo como um atacante tem que ser".
Sem estar preocupado com eventuais riscos de ver o seu histórico como ídolo colorado diminuído nesta terceira passagem, o campeão da América em 2006 e 2010 avaliou suas passagens anteriores e garantiu não ter pensado duas vezes antes de aceitar proposta do Inter, após três anos no Cruzeiro.
“O primeiro era jovem, muita esperança de conquistar coisas no Inter e na carreira, não só na libertadores, mas na vida. Estava ainda começando no Inter. Em 2010 teve um retorno não muito programado, com mais um titulo, e agora uma nova história, novos companheiros, momento bem diferente, mas pensando em titulo novamente”.
“Quando tive a oportunidade, não pensei duas vezes. Participar dessa reestruturação do clube, ter minha importância, ajudar. Não pela minha história, mas pelo que faço em campo, ser importante, ser mais um a contribuir”.
