A seleção argentina, atual campeã da Copa América, venceu a Itália, que detém a taça da Eurocopa, para conquistar um troféu que tem contornos de “supercopa”. Estamos falando da Finalíssima, embate entre os campeões das confederações tradicionalmente mais poderosas da história do futebol.
O que nem todo mundo sabe é que esta não é a primeira vez que os campeões da América do Sul e Europa se enfrentam em jogo valendo taça de seleções. França e a própria Argentina já foram campeões neste encontro, que inicialmente tinha o nome de “Taça Artemio Franchi”.
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Batizada em homenagem ao ex-presidente da UEFA entre 1973 e 1983, o duelo foi disputado pela primeira vez em 1985 mas não conseguiu ter regularidade oficial. De qualquer maneira, acabou sendo um precursor para a criação da hoje extinta Copa das Confederações.
Os campeões
- França 2x0 Uruguai - 1985
- Argentina 1 (5)x(4) 1 Dinamarca - 1993
- Argentina 3x0 Itália - 2022
A França foi a primeira campeã desta disputa entre seleções campeãs da Copa América e Eurocopa.
Em 1985, o timaço estrelado por Michel Platini, campeão da Euro 84, venceu o Uruguai do craque Enzo Francescoli (que detinha o título da Copa América de 1983) por 2 a 0. Rocheteau e Touré fizeram os gols dos Bleus na partida única disputada em Paris.
A disputa voltou a acontecer em 1993, desta vez em terreno sul-americano. Em Mar Del Plata, a Argentina campeã continental contava com um jovem Diego Simeone no meio-campo, além de Batistuta no ataque, mas o astro da Albiceleste ainda era Diego Maradona. Os argentinos bateram a Dinamarca (que tinha Peter Schmeichel no gol e Brian Laudrup como referência após o título da Euro 92) nos pênaltis após empate por 1 a 1.
GettyAgora em 2022, a seleção argentina voltou a levantar o troféu. Em partida disputada em Wembley, na Inglaterra, a Albiceleste venceu a Itália com autoridade: 3 a 0. Lionel Messi foi um dos grandes destaques, servindo seus companheiros apesar de não ter balançado as redes -- os gols foram de Lautaro Martínez, Di María e Dybala.
O Brasil já foi campeão?
A seleção brasileira também já pôde gritar “É campeão!” nesta disputa, mas quando venceu os europeus em 1989 (seleção holandesa, que vinha do título da Euro 88) e 1998 (Alemanha, campeã da Euro 96) o troféu Artemio Franchi foi disputado em caráter amistoso.
A taça que voltou a ser disputada agora em 2022 carrega o nome de dois campeões: França e Argentina. Ou seja, está evidente que o caráter amistoso dos jogos de 1989 e 1998 não foram o bastante para fazer a seleção brasileira ser considerada campeã.
Quem sabe no futuro?