Alisson foi o sétimo goleiro de Dunga em cerca de um ano de trabalho, na ocasião, o treinador deixava claro que estava em aberto o gol da Seleção Brasileira. Algo que mudou com a chegada do então do jogador do Internacional, que desde que ganhou a oportunidade diante da Venezuela, pelas Eliminatórias, viu a sua vida dar um giro completo.
Naquele momento, algumas críticas surgiram, principalmente pelo fato de como o treinador sacou Jefferson, que havia falhado, para colocar Alisson. Mas sem nada com isso, ele teve boa atuação contra os venezuelanos, no entanto, o adversário seguinte era ninguém menos que a Argentina.
Mas com o aval de Cláudio Taffarel, o tetracampeão do mundo e um dos goleiros mais respeitados da história da Seleção Brasileira, Alisson teve também a oportunidade de atuar contra os "hermanos".
"De fora, as pessoas não conseguem ter noção daquilo que o jogador pode dar a uma seleção brasileira, mas a gente, aqui dentro, sabe aquilo que ele pode. Lembro que o Dunga, quando teve ideia de colocá-lo como titular... Dunga me perguntou se contra a Argentina ele estaria preparado. Eu disse que poderia botar em qualquer jogo porque estava preparado. A gente já tinha essa confiança nele, faltava a oportunidade e o treinador chegar e dizer que era ele mesmo. Assim foi".
Lucas Figueiredo/CBF/Divulgação
(Foto: Lucas Figueiredo / CBF / Divulgação)
Com outra boa atuação, Alisson foi conquistando cada vez mais o seu lugar na equipe, se consolidando mesmo sendo o goleiro mais jovem a vestir a camisa da Seleção Brasileira em jogo de Eliminatória. Superando inclusive Taffarel, o recordistas desde então.
Depois de uma sequência como titular, Alisson seguiu sendo contestado, não pelas atuações, mas pela falta de confiança de parte da torcida e imprensa, no ano seguinte, na Copa América Centenário, o goleiro chegou a falhar no gol que eliminou o Brasil da competição, diante do Peru, nos Estados Unidos.
Com a chegada do Tite, logo em seguida, especulava-se que Alisson teria maior concorrência, o que não aconteceu, o goleiro seguiu sendo titular, mesmo depois de sua transferência para a Roma e praticamente uma temporada no banco de reservas do clube italiano.
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Na Seleção, em no entanto, o goleiro jamais deu motivos para ser questionado, o que realmente preocupava era o fato de não estar atuando regularmente, mas ele incrivelmente compensava isso.
Bancado até o final, Alisson assumiu a titularidade na Roma, fez uma grande temporada e chega na Copa do Mundo como um dos melhores goleiros do planeta e disputado pelos maiores clubes da Europa. Ao lado dele, talvez apenas o espanhol De Gea, chegue em tão alto nível. Vale ressaltar que Neuer, teve uma grande lesão e ficou afastado dos gramados por um longo período.
Além de Alisson, Tite conta com Ederson e Cassio, para as posições e apesar de Taffarel deixar em aberto a disputa, tanto o preparador de goleiros como o treinador da Seleção, Tite, já confirmaram que ele será realmente o dono da posição na Copa do Mundo.
