Um defende as cores do Altético de Madrid. O outro, a do maior rival, o Real Madrid. Um tenta evitar os gols. O outro sempre está buscando balançar as redes. Rivais na Espanha, Diego Godín e Cristiano Ronaldo já se acostumaram a se enfrentar em grandes jogos ao longo de suas carreiras. Neste sábado, ambos estarão mais uma vez de lados opostos para outra partida decisiva em suas carreiras.
O palco dessa vez não será o Santiago Bernabeu e nem o Wanda Metropolitano. O local do embate será o Estádio Olímpico de Fisht, em Sochi, com Godín vestindo o azul celeste do Uruguai e Cristiano Ronaldo o vermelho da seleção portuguesa.
Nas oitavas de final da Copa da Rússia, cada disputa de bola promete ser uma batalha e cada salto na área uma oportunidade para ambos mostrarem ao outro que nada será fácil.
Apesar dos jogadores afirmarem que o atacante português não irá receber um tratamento especial da marcação, pregando respeito a todo time adversário, Godín sabe que Cristiano Ronaldo não é qualquer jogador. Se o defensor não levantou ao menos uma taça da Champions League, pelo Atlético de Madrid, um dos principais culpados é justamente o camisa 7 que evitou dois títulos do time colchonero.
Apesar disso, Godín também não é qualquer defensor. Para a maior estrela da história da Argentina, Diego Armando Maradona, Godín é um craque no seu setor: "Quando se fala em craques, se diz: (Sergio) Ramos é craque. E não. Godín é craque que te defende, lidera, faz gol, que é campeão e não falta uma partida... Esse é craque".
Atual campeão europeu, Portugal e Cristiano Ronaldo entrarão mais pressionados em campo que o rival, com dever de mostrar porque são os campeões do continente. Do outro lado, os uruguaios sentem que o trabalho de Tabárez está maduro e que finalmente esse pode ser o momento para dar o salto final para a glória.
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Acostumados com pressão, Cristiano Ronaldo e Godín caminham para a reta final de suas carreiras. Personalidades distintas dentro e fora de campo, ambos podem ter a última oportunidade de levantarem o troféu de campeões mundiais por seus respectivos países. Cristiano pode comandar Portugal ao primeiro título de Copa da história, enquanto Godín pode dar ao Uruguai o terceiro título mundial, taça que não é levantada pela Celeste desde 1950.
