Corinthians, Palmeiras, São Paulo ou Santos: o sonho não realizado de Renato Cajá

Nesta terça-feira (14), Renato Cajá participou de uma live no Instagram da Goal . Aos 35 anos, com 17 de carreira, jogando pelo Juventude, o meia ainda se vê com, pelo menos, mais dois anos de carreira pela frente. Com 14 clubes no currículo, o que não faltam são histórias para contar e amizades colecionadas. E, também, arrependimentos.

Durante sua passagem pela China, o jogador passou algum tempo emprestado para o Bursaspor, da Turquia, mas garante que não gostaria de voltar. Ele passou parte de sua passagem seu receber seu salário, não se sentiu valorizado, teve passaporte confiscado e acabou se entristecendo mais do que gostaria. Uma situação semelhante aconteceu enquanto ele jogava na Arábia, para onde ele diz também não querer retornar.

Enquanto isso, no Brasil o meia acumula cinco passagens pela Ponte Preta, clube pelo qual tem muito carinho "A Ponte sempre foi um lugar que me dei bem. Até hoje sou torcedor da Ponte, me marcou muito". Ele garante que das suas passagens, ele guardou muita coisa que passou com clube, e diz que pegou para si parte da história da Macaca.

Renato Cajá Ponte PretaFoto: Ponte Preta/Divulgação

Mas nada disso supera o gostinho de que ficou faltando algo. Mesmo com boas e diversas propostas, Cajá diz que ficou faltando uma passagem por um dos quatro grandes clubes de São Paulo. "Eu poderia ter vestido uma camisa maior de São Paulo. Fica esse gostinho. É diferente estar em um estádio por esses clubes, com a torcida gigantesca", disse.

Cajá está em sua segunda passagem pelo Juventude, ele fala do clube com muito carinho: "Eu quero estar no Juventude hoje, o clube que me quer. Vou trabalhar pra ser feliz por lá. O Juventude e uma segunda casa". 

Pelo clube gaúcho, ele guarda o acesso para a disputa da Série B como um dos grandes momentos de sua carreira: "Sou muito orgulhoso por ter participado daquela campanha do ano passado".

Pensando no futuro, o meia quer jogar pelo menos até 2021. Depois, ainda pretende continuar trabalhando com futebol depois que se aposentar dos gramados, apesar de entender o esporte como algo desgastante: "quero mexer com futebol, mesmo fora das quatro linhas". 

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