Por Fernando H. Ahuvia

Corinthians e Jô iniciaram a temporada em situação parecida. O clube alvinegro era considerado a quarta força do estado, enquanto o centroavante enfrentava a desconfiança de boa parte da torcida por conta dos problemas de indisciplina fora das quatro linhas que marcaram boa parte de sua carreira.

Ao longo da temporada, no entanto, o jogador agarrou a nova chance, deu a volta por cima e agora termina o ano na condição de protagonista dos títulos paulista e brasileiro.

Atleta mais jovem até hoje a vestir e marcar um gol pelo time profissional do Corinthians, o camisa 7 se tornou, aos 30 anos, um dos líderes do elenco e principal goleador do Timão na temporada, com 25 gols, sendo 18 somente no Brasileirão. Foi o suficiente para se tornar o primeiro artilheiro da história do clube em uma única edição do torneio nacional.

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Jô, aliás, fez gols de todos os jeitos no Brasileirão. Foram oito de pé esquerdo, sete de pé direito, um de braço (o polêmico tento contra o Vasco) e dois de cabeça contra o Fluminense, que garantiram o heptacampeonato com três rodadas de antecedência.

Além disso, o atacante ainda deu três assistências para seus companheiros balançarem as redes. Ou seja, o camisa 7 participou diretamente de 42% dos gols do Corinthians.

Por tudo isso, Jô não só foi eleito pela Goal um dos melhores atacantes do Campeonato Brasileiro como também o craque da competição.