Ao longo de 16 anos de carreira profissional, Obina já vestiu camisas de grandes times do Brasil - Flamengo, Palmeiras, Atlético-MG, Vitória e Bahia. No entanto, aos 35 anos, o baiano não aguentou as dores provocadas por uma lesão no tendão de Aquiles e se aposentou dos gramados.
Durante quase duas décadas, o ex-atleta conquistou diversos títulos importantes, como a Copa do Brasil. E no Flamengo, a trajetória de Obina ganhou destaque: virou ídolo da massa rubro negra, e ganhou um bordão único dos torcedores, “melhor que Eto’o”.
(Foto: Goal Brasil)
Em entrevista ao GloboEsporte.com, Obina explicou o porquê da decisão e relembrou momentos da carreira como jogador de futebol.
Aposentadoria
“Neste momento, eu estou deixando o futebol. Acho que é a primeira vez que eu falo isto. Não tinha falado para ninguém. Tive uma contusão no Japão, rompi o tendão de Aquiles, tentei tratar um bom tempo. Aproveitei para estar com a família. Era um momento meu de curtir a minha família e de dar um tempo do futebol. Também por conta das dores que eu sentia depois do treino, mesmo sendo bem tratado, eu não estava tendo condições de fazer aquilo que eu gosto e da maneira que eu gosto”.
Decisão
“Não é fácil! Até hoje eu estou aqui pensando seriamente, porque é o que eu mais gosto de fazer desde moleque, e passar para a família que esta é a sua decisão é bem complicado”.
Último jogo
“O meu último jogo foi há mais ou menos um ano e três meses. Passei este tempo tentando recuperar. Claro que eu já vinha recuperando no Japão até perceber que tinha uma lesão mais grave e que já precisava fazer uma cirurgia”.
Seguir no mundo do futebol
“Ainda não decidi. Eu estou mais afastado. Até para dar uma esfriada na minha cabeça. Estou mais quietinho em casa. Às vezes, surge uma homenagem aqui, outra ali. Queria muito participar e ajudar crianças. Como eu fui ajudado por outras pessoas, eu queria ajudar também”.
Times marcantes
“O Flamengo é um time que me deu status nacional e até mundial por ter proposta de outros clubes. Mas, como falo, tenho sempre que agradecer muito ao Vitória pelo meu início. A gente, às vezes, vê lá em cima e não vê o que aconteceu aqui embaixo. Eu vejo mais o que aconteceu aqui embaixo. O Vitória foi fundamental em minha vida, na minha trajetória no futebol. Tenho um respeito muito grande e um carinho muito grande pelo Vitória”.
