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Ousmane Dembele, Barcelona

Dembélé vem provando, no Barcelona, que Neymar não era insubstituível

Header Tauan Ambrosio

O Barcelona começou a atual temporada demonstrando o ímpeto para fazer história.  Considerando jogos válidos pela liga espanhola e Champions League, já foram cinco embates disputados e 100% de aproveitamento.

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Liderança absoluta no certame doméstico e uma estreia de gala na competição europeia, com direito a três gols de Messi e uma pintura de Ousmane Dembélé. O camisa 11, aliás, vem aparecendo como uma grata surpresa na equipe treinada por Ernesto Valverde após uma primeira temporada marcada pelas lesões.

Jogador de ataque pelos lados, em apenas seis jogos o francês superou o número de gols marcados em um total de 23 aparições no ano passado: já contabiliza cinco bolas nas redes, uma a mais em relação à sua temporada de estreia.

Além de ter forçado Valverde a mudar o 4-4-2 de volta para um 4-3-3, o francês enfim dá mostras de que pode, sim, ter sido o substituto ideal para ocupar a lacuna deixada por Neymar, quando o brasileiro trocou o Camp Nou pelo Paris Saint-Germain.

FC Barcelona Messi Suarez Dembele 15092018Getty Images(Foto: Getty Images)

Em seis jogos atuando juntos como titulares, a trinca formada por Messi, Suárez e Dembélé (MSD) já fez os mesmos 15 tentos da última temporada. No entanto, desta vez a conta está mais dividida. Se em 2017-18 foram dez gols do argentino, quatro do uruguaio e um do francês, no calendário atual foram, respectivamente, sete, três e cinco.

msn(Foto: Getty Images)

Na comparação com o Trio MSN (Messi, Suárez e Neymar), os números superam as temporadas 2014-15 (10 gols) e 2015-16 (12 gols). No auge do entrosamento, a melhor marca - considerando sempre os seis primeiros jogos disputados - aconteceu em 2016-17, quando o ataque sul-americano estufou as redes em 17 ocasiões.

Com a intenção de não apenas bater recordes, mas acima de tudo voltar a ser um rolo compressor de vitórias, o Barcelona dá mostras de que novamente conta com um dos ataques mais letais da Europa. Evidente que Dembélé ainda não atingiu o protagonismo que teve Neymar em terras catalãs, e talvez nem seja preciso: se continuar ajudando desta forma e os títulos vierem, ele já terá feito muito bem o seu papel. No Camp Nou, a não ser que você seja Messi, ninguém parece ser insubstituível.

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