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Abidal revela mágoa com Messi, durante recuperação de câncer: “me viam como um cadáver”

Eric Abidal não entrou para a história apenas como um grande defensor, mas ganhou admiração nos quatro cantos do mundo por ser exemplo de superação. Em 2011, o francês teve um tumor no fígado diagnosticado e precisou passar por um duro tratamento para vencer a doença.

Naquela mesma temporada, Abidal entrou em campo na final da Champions League, contra o Manchester United, e recebeu a faixa de capitão dos braços de Carles Puyol após o apito derradeiro: o exemplo de superação foi imortalizado levantando a taça Orelhuda no estádio de Wembley!

Mas nem tudo foram flores em relação aos companheiros de time. Em entrevista ao Canal +, o ex-jogador revelou uma grande mágoa com Lionel Messi: “Fiz um vídeo para ajudar e animar os jogadores do Barcelona antes das partidas começarem, mas sabem o que Messi pediu para mim? Para que eu não enviasse mais coisas assim, porque afetava a equipe toda. Não via isso, porque só dizia 'rapazes, ânimo', mas eles diziam que me viam como um cadáver”, afirmou.

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Eric Abidal lifts Champions League trophy (Getty)GettyAbidal levanta a Champions League, em 2011 (Foto: Getty Images)

Dentre os momentos mais emocionantes, Abidal destaca uma visita que o atacante Thierry Henry, companheiro no Barça e seleção francesa à época, fez naquele ano. O apoio dado por Dani Alves – que inclusive chegou a usar o número do francês às costas, como forma de homenagem – também foi destacado após uma segunda cirurgia, realizada em 2012.

"Quando eu vi Titi [Henry], chorei como um menino. Não queria que ele me visse daquele jeito, mas gostei que ele foi até mim me ver”, relatou.

Dani Alves, Eric Abidal - InstagramInstagramAmizade com Dani Alves (Foto: Getty Images)

“Quando anunciei que precisava de um transplante de fígado, Dani Alves me ofereceu seu fígado. Ele estava falando sério, mas eu não pude aceitar isso. Ele também tem uma família e uma carreira. Era demais”.

“Eu tenho essa dor gravada para a vida. Era insuportável, era como uma faca. Quando o médico me disse que eu deveria operar de novo, fiquei feliz. Foi um sofrimento que não desejo para ninguém”.

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