No verão europeu de 2005, dois irmãos, dois meio-campistas, muito promissores e talentosos, chegaram ao Barcelona. Filhos do campeão mundial Mazinho, os dois garotos foram disputados por todos os clubes de La Liga, mas escolheram La Masia. Nas canteras do Barça, eles cresceram até suas estreias como profissionais: Thiago, em 2009, e Rafinha, em 2011.
No entanto, no primeiro time azul-grená, por motivos diferentes, os dois não conseguiram se firmar. Viveram alguns bons momentos, mas longe do esperado pelo talento e pela qualidade técnica de ambos.
Thiago sempre foi querido por Guardiola, que o subiu para o time profissional do Barça. O garoto, porém, deu o azar de subir na mesma época em que o clube contava com Cesc Fàbregas. Com o talentoso e já experiente jogador sendo mais uma das várias opções no concorrido setor de meio-campo, o jovem Alcântara teve pouco espaço.
Ao perceber que o Barcelona ia mesmo focar em Fàbregas, Thiago optou por se transferir, e o Barça o vendeu ao Bayern de Munique por 25 milhões de euros. Rapidamente ficou claro que os Blaugranas cometeram um grande erro ao vender o garoto, pelo seu sucesso na Alemanha, sendo hoje considerado um dos melhores jogadores do mundo em sua posição, e além disso, apenas um ano depois, Cesc foi para o Chelsea.
Rafinha, por sua vez, também optou por se transferir, e deve deixar o clube nesta ou na próxima janela. O meio-campista foi emprestado ao Celta de Luis Enrique e brilhou, voltando para o Barcelona para ser comandado pelo mesmo treinador. Ele teve algumas oportunidades e se saiu muito bem, sendo peça importante no elenco e titular em alguns momentos. No entanto, de 2016, ele passou a sofrer muito com as lesões, chegando a ficar até oito meses parado. Com isso, ele perdeu espaço no time e deve ser negociado.
